Casos de Dengue aumentam e Amazonas já se preocupa com UTIs 5y5b5t

Por Gomes em 17 de fevereiro de 2024 às 10:26 1c3ky

Amazonas – O avanço dos casos de dengue no Estado do Amazonas está gerando preocupação entre as autoridades de saúde, especialmente em relação à capacidade das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para lidar com a crescente demanda. O Secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, expressou sua apreensão diante da possibilidade de a realidade enfrentada por outras regiões do país, como Brasília e o Sul e Sudeste, se materializar no Amazonas.

Referenciando a situação crítica em Brasília, onde 165 pessoas foram internadas em leitos de UTI devido à dengue, conforme relatado pelo site R7, Samad alertou para a iminência de um cenário semelhante no Amazonas. Ele ressaltou a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti como a única arma eficaz para evitar uma crise ainda mais grave.

Os números alarmantes não deixam dúvidas sobre a urgência da situação. No Amazonas, mais de 1.300 casos confirmados de dengue já foram registrados, de acordo com dados do Informe Epidemiológico das Arboviroses, divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Além disso, o Ministério da Saúde está investigando três mortes relacionadas à doença em Coari, Lábrea e Manaus.

Para enfrentar essa situação, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas iniciou a distribuição de doses da vacina contra a dengue. As mais de 78.000 doses do imunizante estão sendo encaminhadas para os municípios do estado, com Manaus liderando o processo de distribuição. Doze municípios do Amazonas receberão as primeiras doses, incluindo Manaus, Iranduba, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Careiro, Nova Olinda do Norte, Manaquiri, Santa Isabel do Rio Negro, Autazes e Careiro da Várzea.

No entanto, é fundamental ressaltar que a vacinação é apenas uma parte da estratégia de combate à dengue. O engajamento da população na eliminação dos criadouros do mosquito em suas próprias residências é crucial. Como destacado pelo Secretário Samad, 75% dos focos de reprodução do Aedes aegypti estão dentro das casas, o que reforça a importância da participação ativa de todos na prevenção da doença.

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